Pétala

Contemplei exausta
Os pedaços do meu coração
Deixados na calçada da vida
Caídos, desamparados,
Sem rumo nem união
Gemendo baixinho
Na mais completa solidão
Juntei-os cuidadosamente
Colei-os com lágrimas ardentes
Um a um voltaram a vibrar
Unidos, palpitaram num só
O meu remendado coração
Voraz, saltou do peito
Alcançou nova dimensão
Entregou-se, de novo, à paixão
Saboreando o mel da vida
Acreditou novamente em si
Na capacidade de sonhar
E na insensatez de voltar a amar

Não sei quem escreveu esse poema, mas é o meu sentimento neste exato momento.



De quantos homens eu gostei não sei, no final fica a dor de tê-los perdido e um sorriso porque aconteceu. Nunca se ama igual, em nossos caminhos encontramos paixões violentas, relacionamentos calmos, avalasadores, alguns são tempestades.
Teremos vários e todos diferentes, e encontraremos vários e nos machucaremos por vários também... É algo inevitável, e tão imprevisível quanto o amor, o que resta é a experiência que torna a vida emocionante e que dure o bastante para se tornar o grande amor de nossas vidas mesmo que a paixão acabe.


* * *(Imagem obtida via Google) * * *