Se
algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices
parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o
que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula neste amor, e
por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto -
escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria enfim
feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever
bobagens amorosas.
Então
é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui
esta história, de minha parte, contando que essas palavras façam jus ao
fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me
reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar
que você nadaria de volta para mim.
Fernanda Young
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